sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Monitoramento Contínuo e Gestão de Riscos

Da mesma forma que na Governança Corporativa, a Gestão de Riscos possui um documento de referência que é a ISO 31000, que também deve ser usada tanto como referência para implementação de projetos de Gestão de Riscos como na justificativa para sua implementação.

Conforme a ISO 31000, "risco é o efeito da incerteza nos objetivos": se não houvessem incertezas atingiríamos nossos objetivos independente dos acontecimentos. Estas incertezas devem ser alvo do monitoramento contínuo.

Outra definição importante da norma é o risco positivo: a mesma incerteza pode levar a um risco positivo ou negativo, dependendo do contexto. Por exemplo, o fechamento do aeroporto é negativo para as companhias aéreas, mas é positivo para a livraria e o café.

A ISO 31000 é o consenso mundial de Gestão de Riscos e é publicada no Brasil pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas; ela é adequada para projetos internacionais pois é adotada por diversos países. A ABNT também publicou a ISO Guia 73, que corresponde ao vocabulário de Gestão de Riscos, que é excelente para que todos em uma organização falem a mesma língua. Ambas estão à venda no site da ABNT (ABNT NBR ISO 31000:2009ABNT ISO GUIA 73:2009 ).

O modelo de Gestão de Riscos da ISO 31000 adota o fluxo a seguir.


Note que a coluna à direita, relacionada ao monitoramento e análise crítica, está ligada a todas as fases da Gestão de Riscos e é a que fecha o ciclo. A prática mostra que monitoramento contínuo é vital em um processo de Gestão de Riscos.

Vale conhecer a norma ISO 31000 e capacitar sua equipe. Temos adotado a norma para buscar legitimidade  metodológica em projetos e processos e para gerar consenso entre pessoas de áreas heterogêneas, que muitas vezes, pela sua formação têm visões diferentes de risco.

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